Em um vídeo postado no seu Facebook, Elba Ramalho explicou o porquê de Zé Ramalho não estar escalado para a nova edição do Grande Encontro. "Zé Ramalho não quer assunto com ninguém; nem com a gente, nem com o grande encontro", disparou Elba em uma transmissão ao vivo no Facebook. Segundo a cantora, Zé Ramalho foi procurado com propostas tentadoras para participar do novo Grande Encontro mas recusou todas. "Zé não topou, sem problemas, vamos sem ele. Vou homenageá-lo de alguma forma. Vou cantar alguma coisa dele no show". A turnê do novo Grande Encontro, que nesta quarta edição contará com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, começará em Setembro com apresentações já confirmadas no Rio de Janeiro e São Paulo. Este será o quarto Grande Encontro, que só contou com a presença dos quatro artistas na sua primeira edição. Nas duas edições seguintes, Alceu Valença não participou por supostas questões contratuais. Chegou-se a cogitar a participação do cantor Fagner para o lugar de Alceu nos "Grande Encontro 2" e "Grande Encontro 3", porém, a ideia não foi concretizada.
Um visual deslumbrante; uma das maiores cenas de batalha que você já viu; um roteiro extremamente criativo e cenas tão lindas quanto mentirosas. É essa a receita do épico indiano 'Baahubali', que estreou hoje no Netflix. O enredo do filme não é lá uma grande novidade. Uma criança adotada por uma família pobre está predestinada à grandeza. Enquanto cresce, vence distâncias e derrota seus inimigos com sua força sobre-humana, deverá retomar o trono que foi arrancado da sua família de sangue. Uma história aparentemente batida ganha um fôlego novo nas mãos confiantes do diretor indiano S. S. Rajamouli. Diante de uma velha e conhecida trama, o roteiro, escrito pelo próprio Rajamouli, é capaz de inovar e criar cenas divertidas, cativantes e até emocionantes, como quando o herói tatua por duas vezes a sua amada, sem que ela perceba, com ajuda de peixes e serpentes. Ou ainda quando o escravo protetor do reino reconhece Baahubali e coloca o pé do herói em sua cabeça da mesma forma que o fez quando o viu nascer. Cenas icônicas não faltam neste filme. Apesar de sofrer claras influências da linguagem dos video-games e dos cinemas chinês e hollywoodiano, 'Baahubali' é uma exaltação ao modo indiano de fazer cinema. Forte influência religiosa, vários números musicais e uma grande exaltação aos costumes e tradições. Tudo na tela é em excesso: as cores, as batalhas, as músicas, os zooms, os figurantes, as câmeras lentas, os cenários. A cinematografia com um todo é gigantesca, saturada, colorida e vibrante, o que proporciona um grande impacto visual, principalmente aos olhos acostumados com o sóbrio cinema europeu. É tudo tão grandioso em cena que custa acreditar que o filme custou apenas US$ 18 milhões para ser rodado. Para se ter ideia de quão pequeno é esse valor, 'Capitão América: Gerra Civil' custou US$ 250 milhões. 'Baahubali', entretanto, não fica tão atrás do cinema americano e, aparentemente, parece ter anotado a fórmula de um blockbuster de sucesso: É apelativo nas cenas melodramáticas, é carregado de cenas de ação pouco realistas e investe pesado na narrativa do herói mítico, charmoso e imbatível. 'Baahubali' entrou para a história do cinema indiano com a maior bilheteria já registrada nacionalmente e internacionalmente. Por isso, esqueça seu preconceito contra Bollywood, releve alguns efeitos de computador mal feitos (não dava pra esperar muito com esse orçamento) e caia de cabeça em ''Baahubali' porque vale a pena.
Se ainda não se convenceu, assista este pequeno trailer:
